26 de jan. de 2014
Floral do dia
10 de mar. de 2011
Cinco coisas que eu aprendi com o lápis

2° qualidade: De vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo, e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores,
porque elas o farão ser uma pessoa melhor.
3° qualidade: O lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça.
4° qualidade: O que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de vc
E Finalmente a 5° qualidade: O Lápis sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que vc fizer na vida, irá deixar traços..
(Paulo Coelho)
9 de fev. de 2011
Sem vontade de fazer nada? texto da Monja Coen
"Sem vontade de fazer nada. Sem vontade de levantar. Para quê? Fazer comida?
Limpar a casa? Procurar trabalho? Amanhã. Hoje não. Dá para ver um pouco de
televisão. Dá para chorar e rir. Chorar é mais fácil.
Lê o jornal e "Que mundo horrível!". Não dá vontade de fazer nada. Um amigo
convida para o cinema. "Hoje não, tenho compromissos." Compromisso com a
cama, com o sofá, com o suco, a comida que pede por telefone.
Só em questão de absoluta emergência tem de se vestir para ir ao banco. Toma
banho, "Ah! Que delícia!".
As roupas ficaram apertadas. E agora? Veste com o zíper aberto, um casaco
por cima. Uh! Para o sacrifício da rua, das pessoas, do mundo sujo e torpe,
sem esperança, sem motivação, sem nada.
Como se fosse branco-e-preto o colorido do céu azul, a nuvem branca, a
parede vermelha, a roupa verde, o sol dourado, a criança correndo, a senhora
de bengala, o executivo apressado no celular sem parar.
Caixa de banco olha para a fila e suspira. Chegou mais um. Ninguém me ajuda.
Disseram que o caixa eletrônico resolveria. Devagar vai atendendo - afinal,
tem tanto tempo e precisa não errar.
Na fila já se irrita. Demora demais, que horror. Pensa que eu tenho todo o
dia? Cara fechada, ranzinza. Briga com um e com outro e se autoconfirma: "O
mundo não presta, as pessoas são más".
Volta para casa com sacolas de compras, de roupas, comidas, revistas,
livros, CDs e DVDs.
De novo se enfurna na internet. Joga paciência, procura amor virtual ouvindo
música alto, cantando, para afastar o pranto. Conta piada no telefone,
reclama das contas, das pessoas, do desemprego, das dificuldades. Retorna
para a TV, para o DVD, para a cama - ninho precioso, local abençoado, livre
de tudo e de todos.
Encolhe-se de lado e dorme. Sonha com anjos e lobisomem. Campos de flor- e
trovadores. Campos arados e queimados. Bombas, pavores, amores, tremores.
Vira do outro lado e sonha.
Se um dia sonhasse que acordava. O que perceberia?
Depressão é passageira. Mesmo que esteja na direção, no controle central.
Vem e vai. Não se apegue. Não a segure. Deixe-a partir. Ela sai de leve se
você pára de reclamar. Se olhar para fora de sua gaiola. A porta está
aberta, a grade é de vento.
Será que Buda saberia ajudar a acabar com a depressão? A pessoa até quer
sair dessa trama, mas não consegue. Está amarrada, presa, enroscada. É
infeliz, sofre demais, doença danada.
O que é saúde? Cinco frutas por dia, dizia um senhor ao meu lado. Apenas a
garça voando baixinho de volta ao ninho.
De repente, abre a janela, respira fundo, parece que ela se foi.
Arruma o quarto, guarda as roupas, leva outras para a lavanderia, toma
banho, se veste, lê o jornal, toma café, sai para levar o pobre do cão a
passear. Cumprimenta as pessoas, sorri.
Aquece-se com o sol. Árvore frondosa abraça e se firma. Vai fazer cursos,
procura emprego, namora e se entrega à vida sem medo.
A depressão se foi.
Tudo é possível, mas fica uma sombra: E se ela voltar?
Não adianta fechar as janelas, pôr tranca nas portas, se esconder em algum
altar. Ela pode voltar.
Então a receba, com dignidade. Conhecida deprê, venha me ver. Estou
preparada para recebê-la. Conheço sua manha, suas trapaças. Conheço bem os
seus disfarces. Já não me controla, já não me derruba, apenas me deixa com
mais algumas rugas."
*Autor: Monja Coen
Fonte: Livro - Sempre Zen*
8 de nov. de 2010
Mensagem do Dia
31 de out. de 2010
Seja como o Bambu

Depois de plantada a semente deste incrível arbusto, não se vê nada, Durante 5 anos, todo o crescimento é subterrâneo, invisível a olho nu, Mas, uma maciça e fibrosa estrutura de raiz, que se estende vertical e horizontalmente pela terra está sendo construída.
"Muitas coisas na vida são iguais ao bambu chinês":
você trabalha, investe tempo, esforço, faz tudo o que pode para nutrir seu crescimento,e, às vezes não vê nada por semanas, meses, ou anos.
Mas, se tiver paciência para continuar trabalhando, persistindo e nutrindo, o seu 5º ano chegará e, com ele, virão um crescimento e mudanças que você jamais esperava...
O bambu chinês nos ensina que não devemos facilmente desistir de nossos projetos,de nossos sonhos...
Persistência e Paciência, pois você merece alcançar todos os sonhos!!!
É preciso muita fibra para chegar às alturas e, ao mesmo tempo, muita flexibilidade e humildade para se curvar ao chão.
22 de ago. de 2010
O Dom de ser Terapeuta ...

Muitos pensam que para serem terapeutas devem apenas procurar uma escola e fazer uma formação, mas a realidade é que não é bem assim.
Existem alguns tipos de Terapeutas, os que se formam e encaram a terapia apenas como uma profissão do novo século, visando ganhar dinheiro, os que se formam e até trabalham com amor, porém quando saem do local de atendimento deixam de ser terapeutas, deixando de lado os ideais da profissão e agindo como qualquer pessoa sem contato com esse conhecimento, e por fim existem os Terapeutas que nasceram com este dom, o dom de amar, cuidar, respeitar e reequilibrar não só as pessoas como todo o planeta.
Um Terapeuta que nasceu com esse dom é um ser humano muito especial, com certeza já percebe seu chamado desde criança, desde os primeiros anos de vida já se apresenta uma criança gentil, doce, amorosa e que busca cuidar das pessoas e do planeta com suas brincadeiras.
Porém às vezes alguns Terapeutas só percebem seu chamado quando já estão na idade adulta, o que também é muito bom, pois quando ele se encontra vive finalmente em paz com ele mesmo, se sente feliz e satisfeito em poder cuidar, curar, restabelecer e reequilibrar.
Ser um Terapeuta é uma grande honra, é um grande presente da existência, a você é confiado um mundo sutil de energias, sensações, sentimentos e grande caminho espiritual, mas nada tem haver com religiões e crenças têm haver realmente com a sua evolução como ser humano e com a evolução dos outros seres do planeta.
Nós terapeutas devemos nos orgulhar de poder estar em sintonia com conhecimentos tão elevados, profundos e sábios, devemos nos orgulhar de poder fazer nossa parte pela evolução de todo um planeta, esse que nos é dado para viver e cuidar, para que nele possamos evoluir e espalhar nossas maiores virtudes: amor, cuidado, compreensão, tolerância, paciência entre tantas outras coisas.
Sinta seu caminho, ouça seu coração, medite, reflita sobre o que você consome, fala, pensa e faz. Seja um grande exemplo primeiro para você mesmo e depois para todos os que vivem ao seu lado.
Doe-se totalmente a fim de receber em troca paz de espírito e energias positivas.
Agradeça ao universo seu dom, você é muito especial!!
“Aquele que se ocupa em tratar dos corpos, vê sempre abrirem-se as portas das almas”
Chemins De Ce Temps-lá
Autora: Kama Prem – Carolina Bevilacqua
6 de ago. de 2010
15 Dicas para viver uma vida mais consciente, plena e equilibrada:

1. Todos nós ao nascer, ganhamos um espelho. Este espelho é, então, colado no nosso peito. E assim vivemos toda a nossa vida, refletindo o outro e vendo no (espelho do) outro o nosso reflexo. Hermann Hesse disse : “ Se você odeia uma pessoa, odeia algo nela que faz parte de você. O que não faz parte de nós não nos incomoda.”
Viver considerando isto, vai desenvolvendo nossa compaixão, nossa tolerância, nossa empatia e nossa solidariedade para com as nossas fraquezas e dificuldades e as dos outros.
2. Cem por cento do que somos e vivemos (inclusive o que supomos ser acidentes) é fruto de nossas escolhas e opções. Conscientes ou inconscientes. Desta ou de outras vidas.
Viver consciente disto desenvolve nosso discernimento e nossa responsabilidade para com a vida, com as pessoas e com nossas atitudes.
3. Livre-se da culpa. A única função da culpa é manter sua auto-estima baixa (por isso algumas religiões fomentam a idéia da culpa para assim manter poder). Transmute a culpa por responsabilidade. Ninguém é culpado de absolutamente nada, mas todos são completamente responsáveis por tudo.
Viver assim te torna mais atento e cuidadoso para com toda a existência.
4. Desenvolva a aceitação. Sempre que entramos em contato com alguma dificuldade ou fraqueza nossa, através de alguém ou de alguma circunstância, normalmente o primeiro impulso da mente/ego é: ou nos defendemos, negando e resistindo a entrar em contato (muitas vezes entrando na irritação e na revolta, geralmente imputando a culpa a alguém ou a alguma coisa), ou entramos na condição de vítimas, mergulhando na baixa auto-estima.
Aceite sua natureza humana como ela é e aceite também a sua sombra. Entenda que você está aqui na Terra para aprender e expandir sua existência. Um Mestre hindu falou: “Errar, ter defeitos, falhas, fraquezas, é seu direito. Trabalhar para transmutar isso tudo é seu dever”.
5. Tudo no Universo tem duas polaridades : yin/yang, masculino/feminino, positivo/negativo, etc. As emoções e os sentimentos também tem duas polaridades: o outro lado da tristeza é a alegria, do medo é a coragem, da raiva é a energia de realização, do ódio é o amor e o perdão, da ansiedade e da angústia é a calma e o centramento, da baixa auto-estima é a confiança em si mesmo, enfim, nosso grande trabalho de transmutação é estar constantemente reequilibrando estas polaridades. Os hindus diriam que devemos estar sempre transmutando Tamas e Rajas em Sattwa, isto é, trazendo sempre os pensamentos, sentimentos e atos densos , limitadores e negativos, para as freqüências mais sutis.
Viver assim economiza um bocado de energia. Considerando que tudo na vida é passageiro, é mais inteligente procurar mudar a polaridade das coisas e dar a volta por cima do que ficar naufragando constantemente nos mesmos padrões psico-emocionais.
6. Desenvolva a neutralidade e a observação. Os índios chamam isto de “visão da águia”: sair voando de dentro do burburinho dos eventos e, de cima, com uma perspectiva ampla, observar os acontecimentos sem identificação ou julgamentos. Ou, em outro exemplo: sair de dentro do rio caudaloso de nossa vida - onde estamos imersos até o pescoço - sentar na margem e observar. Quando dentro do rio, imersos até o pescoço, qualquer ondinha nos parece um vagalhão, mas quando nos sentamos à beira do rio, a ondinha novamente vira ondinha, e aí podemos ter uma perspectiva mais correta e um envolvimento menos sofrido com as coisas.
Isto desenvolve uma profunda consciência da relatividade dos pontos de vista e, por conseguinte, o redimensionamento da nossa identificação e envolvimento com a transitoriedade da vida.
7. Evite as comparações. Lembra do “jardim do vizinho é sempre mais bonito” ? Ledo engano! Grande armadilha! Mal sabemos que o vizinho ao olhar nosso lado também pensa a mesma coisa sobre algum aspecto de nós...
Considerar este fato, te livra do peso dos julgamentos alheios e te torna mais centrado em teu próprio eixo.
8. Os hindus dizem que todas as doenças que existem - sejam físicas, emocionais, psíquicas ou energéticas - derivam, de uma forma ou de outra, de uma única doença: a ignorância de nossa natureza real, a Unidade (eles chamam esta ignorância de avidya e a Unidade de Brahman).
Toda a criação é uma grande web onde tudo é interagente, interdependente e holográfico. Realmente não estamos irremediavelmente presos a tempo e espaço e às três dimensões (não só as antigas tradições, mas a física quântica atual afirmam amplamente esta questão). Considerando nossa natureza una, saiba que não há nada fora de você que você precise obter que já não tenha. Está tudo dentro de você, todo o Universo. Você apenas precisa relembrar sua natureza original, que está pulsando em cada partícula do Universo, em cada pessoa, em cada ser de cada reino. Todo amor, paz e felicidade já estão dentro de você, sempre.
Você decididamente não é um pecador. Você não é uma pedra bruta que precisa ser lapidada. Você já é uma jóia pronta, maravilhosa, só que recoberta pela poeira desta ignorância primordial.
Passar a considerar estas verdades milenares em nossa vida cotidiana desenvolve nossa co-participação consciente no Universo nos seus mais diversos níveis de existência.
9. Todo o Universo é consciente ! Cada pessoa, cada animal, cada planta, cada pedra, cada célula, cada átomo, cada galáxia... A consciência não é um privilégio do cérebro humano, que é apenas um dos veículos onde esta Consciência se expressa. Esta é a chamada onipresença e onisciência de Deus. Os índios têm formas sofisticadas de entrar em contato e interagir com a consciência subjacente à Natureza.
Viver considerando este fato torna tua vida muito mais respeitosa, consciente e responsável.
10. Quando a vida nos apresenta algum evento desconfortável, algum obstáculo ou algum confronto, normalmente o que é acionado em nosso corpo/mente é o “automático” lutar ou fugir. A adrenalina está sempre pronta para desencadear ação. Mas a verdade é que na maior parte das vezes não seria necessário lutar nem fugir, bastaria relaxar e observar, e a partir daí agir com consciência, ou então deixar os acontecimentos se desenrolarem naturalmente. Vamos investir mais nas endorfinas! Faça Yoga ou TaiChiChuan!
Desta forma, em todos os níveis e setores da nossa vida, podemos integrar firmeza e simultaneamente relaxamento – só firmeza gera rigidez e só relaxamento gera moleza !
11. Adote a pergunta : “O que é que eu tenho que aprender com isso?”. Todas (todas mesmo) as coisas que nos acontecem, vem para nos ensinar. A vida está sempre fazendo suas arrumações para que possamos aprender e evoluir. Por isso alguém já disse: “cuidado com o que você deseja pois pode acontecer!”. Nós costumamos achar que quando pedimos à Deus alguma virtude, Ele vai milagrosamente introduzir esta virtude em nossa mente e de repente ficamos pacientes, ou disciplinados, ou tolerantes. Provavelmente o que a vida fará é te proporcionar situações que vão te fazer desenvolver aquela virtude. Se você pediu paciência, provavelmente vai atrair pessoas que vão te fazer perdê-la, e aí é que estará o seu aprendizado.
Então, sempre que as pessoas ou as circunstâncias te trouxerem desconfortos ou incômodos, ao invés de se revoltar, se ofender ou se entristecer, ou ainda, achar que a culpa é do outro, pergunte à Vida o que esta situação está te obrigando a trabalhar, que virtudes e qualidades você está tendo que desenvolver para lidar com isso de forma harmônica e equilibrada.
Este procedimento com certeza vai aumentar enormemente a qualidade de nossa consciência e a conseqüente percepção dos movimentos da vida e do seu sentido.
12. Gastamos grande tempo mental ficando angustiados por um passado que não podemos mais mudar e/ou ficando ansiosos por um futuro que ainda não chegou. Outra grande parte, ainda, gastamos sonhando acordados, delirando os nossos sonhos e desejos. E aí duas coisas ocorrem: uma: sobra pouco tempo para a consciência do aqui-e-agora, o presente, que é onde efetivamente a vida acontece; duas: quando precisamos da mente para as coisas que ela foi feita para funcionar – a nossa vida humana diária – esta mente tem dificuldade em se concentrar, em estar presente, inteira, poderosa, centrada.
Concentrando-nos no presente desfrutamos mais da vida. A meditação é um ótimo treinamento para aprender a viver no presente, nos livrando das pré-ocupações e desenvolvendo uma mente verdadeiramente eficiente.
13. Infelizmente, ainda vivemos sob a ideologia do “ganha-perde”, ou seja, temos muito incutida em nossa cultura a idéia de que para se ganhar alguém precisa perder. É assim que se construiu, por exemplo, o sistema capitalista. Também é seguindo esta filosofia que está-se destruindo nosso planeta. E é desse ganha-perde que estão impregnadas as nossas relações (lembra da lei de Gérson?). Não só no sentido profissional e financeiro, mas também no emocional e no afetivo.
É urgente reimplantar-se o “ganha-ganha” nas relações interpessoais e nas relações do homem com a Natureza. Não existe nenhuma possibilidade de ganho real para nada nem ninguém, em nenhum setor da vida, se este ganho for obtido em detrimento da perda de alguém ou de alguma coisa. Na visão oriental, o Karma Yoga é a técnica que visa reeducar o homem e a sociedade para a verdadeira forma de ganhar.
Este procedimento simples pode transformar toda a perspectiva que temos em relação à vida, entendendo e vivendo na prática a grande lei universal de causa e efeito.
14. Atente para a sincronicidade. Uma escritura hindu diz : “Nenhuma folha de grama se mexe sem uma razão”. Nada é casual, mas tudo é intrinsecamente causal. Um outro Mestre disse : “nós falamos com Deus através da oração, e Ele nos fala através da sincronicidade”. O Dr. Jung percebeu que era esta qualidade da Criação que fazia com que as artes divinatórias (I Ching, Tarot, Runas, Búzios) funcionassem. Todo o Universo é Um, portanto tudo é interrelacionado. E a Lei do Karma é quem disciplina este interrelacionamento. Atente para os sinais! O tempo todo o Universo está interagindo com você!
Estar atento à sincronicidade desenvolve a intuição e a expansão da percepção do movimento consciente e multidimensional do Universo.
15. E finalmente – e sobretudo - “não faças aos outros o que não queres que te façam” ainda é a regra de ouro.
Viver integralmente assim te torna efetivamente consciente, pleno e equilibrado.
Ernani Fornari (Dharmendra)
11 de mai. de 2010
Torne-se um lago

O velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo d’água e bebesse.
– Qual é o gosto? – perguntou o Mestre.
– Ruim – disse o aprendiz.
O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago. Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago, então o velho disse:
– Beba um pouco dessa água. Enquanto a água escorria do queixo do jovem, o Mestre perguntou:
– Qual é o gosto? – Bom! – disse o rapaz.
– Você sente o gosto do sal? – Perguntou o Mestre.
– Não – disse o jovem.
O Mestre então sentou ao lado do jovem, pegou sua mão e disse:
– A dor na vida de uma pessoa é inevitável. Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos. Então, quando você sofrer, a única coisa que você deve fazer é aumentar a percepção das coisas boas que você tem na vida.
Deixe de ser um copo. Torne-se um lago.
7 de mai. de 2010
Entrego, Confio, Aceito e Agradeço

Essas quatro palavras tem um significado enorme na vida dos que as compreendem...
Vivemos pedindo incansavelmente, quero um emprego melhor, quero mais dinheiro, quero viajar, quero resolver isso ou aquilo...
Ai sempre vem alguém e nos diz: confie que você receberá, e dizemos: Eu confio!
Porém continuamos a pedir e com angústia, porque sempre achamos que não vamos receber, ou que demora demais para recebermos o que tanto pedimos.
Ai eu pergunto: você confia mesmo?
Se confia, porque tanta insegurança?
E quando recebe algo que pediu mas não da forma como pediu, você agradece mesmo assim ou fica dizendo que não aceita, que não foi assim que você quis?
Sabe essas perguntas nos levam a pensar se confiamos mesmo no universo, em Deus ou seja lá no que for que você confia...
Essas 4 palavras nos ensinam o segredo de viver em paz com nós mesmos e com tudo o que nos rodeia.
Quando queremos algo devemos entregar ao universo, às mãos de Deus e confiar que nos será dado somente o que é melhor para nós mesmos, mesmo que por falta de consciência nossa, não aceitarmos o que recebemos, porém devemos refletir sobre o que nos foi dado e com certeza encontraremos o motivo.
Devemos sempre, sempre mesmo agradecer o que nos foi dado, pois aquilo foi um plano elaborado do universo para que sua história seja de paz na terra.
Mesmo quando acontecem tragédias ou coisas ruins em nossas vidas, elas sempre vem para ensinar algo, então... agradeça!
Quando somos gratos recebemos ainda mais o que é melhor para nós mesmos.... se entregue ao universo....
Seja feliz sempre!!
Entrego, Confio, Aceito e Agradeço!!!
25 de abr. de 2010
Reflita.... qual é o buraco em sua vida?

Um grande beijo na alma!
1. Ando pela rua.
Há um buraco fundo na calçada.
Eu caio... Estou perdido... Sem esperança.
Não é culpa minha.
Leva uma eternidade para encontrar a saída.
2. Ando pela mesma rua.
Há um buraco fundo na calçada.
Mas finjo não vê-lo.
Caio nele de novo.
Não posso acreditar que estou no mesmo lugar.
Mas não é culpa minha.
Ainda assim leva um tempão para sair.
3. Ando pela mesma rua.
Há um buraco fundo na calçada.
Vejo que ele ali está.
Ainda assim caio... É um hábito.
Meus olhos se abrem.
Sei onde estou. É minha culpa.
Saio imediatamente.
4. Ando pela mesma rua.
Há um buraco fundo na calçada.
Dou a volta.
5. Ando por outra rua.
(Texto extraído de "O Livro Tibetano do Viver e do Morrer" - Sogyal Rinpoche - Editora Talento/Palas Athena).